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Acadêmica pesquisa a terapia das pedras quentes para tratar a fibromialgia
A acadêmica Sabrina Busatta de Godoi do curso de Fisioterapia da UNIARP está desenvolvendo um projeto de extensão sobre a terapia das pedras quentes para tratar a fibromialgia (pacientes com alto nível de tensão muscular). O Projeto foi apresentado como requisito para obtenção da Bolsa do PAEC do curso de Fisioterapia, sob orientação da professora Daniela dos Santos.
A fibromialgia é uma síndrome reumática de etiologia desconhecida, que ocorre predominantemente em mulheres com idade entre 40 a 55 anos, caracterizada por dor musculoesquelética difusa e crônica e pela presença de sítios dolorosos á palpação (tender points), em regiões anatomicamente determinadas.
O objetivo do projeto é promover melhora na qualidade de vida da população fibromiálgica do município de Fraiburgo, através da aplicação da Terapia de pedras quentes.
Sabrina está realizando o projeto com mulheres que residem no município de Fraiburgo-SC, com idade de 30 a 55 anos, donas de casa, com síndrome da Fibromialgia. “O grande impasse dos pacientes portadores dessa síndrome é a falta de orientação e, por saberem que a síndrome não possui cura, poucos frequentam algum tipo de tratamento”, relata. “Por serem pessoas de baixa renda, muitas dessas mulheres, que são trabalhadoras do lar, têm um índice elevado de cansaço, dores nas articulações e tecidos moles, intestino preso, formigamento, angústia, depressão e estresse. Nem todos os sintomas acima correspondem a todas as pessoas com fibromialgia, algumas têm poucos sintomas e outras mais”, completa.
O projeto abrange exercícios de alongamento e fortalecimento, associados a aplicações da terapia de pedras quentes, juntamente com palestras informativas. Está sendo realizado um encontro semanal por participante para a aplicação das pedras quentes, e um mensal para o grupo, onde serão passados exercícios de alongamento e fortalecimento, juntamente com a palestra “Aprendendo a conviver com a fibromialgia”. Todos os encontros acontecem na UNIARP de Fraiburgo.
Terapia alternativa
A acadêmica relata que muitas são as áreas de atuação paliativa nos sintomas da fibromialgia, sendo uma delas as terapias alternativas, como as pedras quentes. Segundo ela, as Terapias alternativas, também nomeadas como Complementares e/ou Integrativas, são denominadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Medicina Tradicional e compreendem um grupo de práticas de atenção à saúde não alopáticas e englobam atividades como a acupuntura, naturopatia, fitoterapia, meditação, reiki, terapia floral, entre outras.
“Dentre as terapias alternativas existentes, a Terapia das Pedras Quentes é, clinicamente, a aplicação de termoterapia, em que a condução do calor é transmitida ao corpo através de pedras plutônicas formadas na parte baixa do vulcão. Tais pedras foram esfriadas de forma lenta ao longo de milhares de anos, permanecendo em sua composição todo o seu potencial energético e bioquímico, como o silicato de ferro e de magnésio. O calor emanado das pedras é aplicado ao corpo das pessoas por meio de técnicas avançadas de massoterapia e termoterapia. A energia térmica que provém das pedras penetra profundamente nos músculos, promovendo um relaxamento intenso, além da desobstrução e normalização do fluxo energético”, explica.
A terapia das pedras quentes promove os efeitos da termoterapia no maior órgão do corpo humano que é a pele. Atua também sobre os músculos, tendões, ligamentos e órgãos internos de uma maneira particular.
A função do fisioterapeuta é fazer uma abordagem terapêutica que vise amenizar as dores objetivando melhorar a qualidade de vida dos portadores da síndrome da fibromialgia. A atuação da terapia alternativa de Pedras Quentes visa o relaxamento muscular, melhora da circulação sanguínea e da oxigenação celular e tecidual, reduz as dores, promove relaxamento, diminui o estresse e tensões, aumenta o bem-estar e assim também melhora a qualidade de vida dos portadores.
“O poder das pedras sobre os receptores dos sentidos faz com que ocorra uma comunicação intercelular, reorganizando a conexão corpo e mente, interno e externo. Gera assim uma positiva influência no comando da saúde geral do organismo e seu padrão energético. Dessa forma caminhamos na direção da harmonia do corpo como um todo e de nossas necessidades espirituais evolutivas”, relata.
Imprensa Uniarp