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Mestranda da UNIARP pesquisa programa de educação nutricional
A Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP), por intermédio da aluna do Mestrado Acadêmico Desenvolvimento e Sociedade, Bruna da Aparecida Franco, está desenvolvendo uma pesquisa que estuda os “Efeitos de um programa de educação nutricional sobre parâmetros bioquímicos, antropométricos e na qualidade de vida de idosos diabéticos do tipo 2”. A mestranda é nutricionista e a pesquisa é orientada pelo professor doutor Ricelli Endrigo Ruppel da Rocha.
De acordo com Bruna, com o estudo ela tem como objetivo avaliar quais seriam os efeitos de um programa de educação nutricional sobre parâmetros bioquímicos sanguíneos, adiposidade central e qualidade de vida de idosos com diabetes mellitus tipo 2, atendidos em uma Unidade de Estratégia de Saúde da Família central do município de Lebon Régis.
O programa de educação nutricional será realizado durante três meses. Os pacientes que aceitarem participar da pesquisa, serão divididos em dois grupos, onde um dos grupos não irá participar das atividades de educação nutricional e o outro participará. Todos os pacientes passarão por exames bioquímicos de sangue para avaliar a glicemia, colesterol total e frações e triglicerídeos, no início e final da pesquisa. “Avaliaremos as mudanças no estilo de vida dos participantes, alterações nos exames laboratoriais, e entre as relações dos fatores de risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares”, explica.
A mestranda destaca a prevalência de idosos diabéticos acima dos 65 anos é aproximadamente 26% no município. “Idosos diabéticos têm maior taxa de morte prematura, incapacidade funcional e doenças correlatas, tais como, hipertensão, arteriosclerose e acidente vascular cerebral, comparado com aqueles idosos sem diabetes. Além disso, o Diabetes mellitus pode diminuir a qualidade e a expectativa de vida da população idosa. Com o envelhecimento, uma série de mudanças físicas e fisiológicas ocorrem e muitas delas exigem um olhar especial quando o assunto é a nutrição para o idoso. É comum nos idosos, o paladar ficar menos apurado, sentir menos sede e muitas vezes, surgir alguma dificuldade no processo de mastigação e/ou deglutição de certos alimentos. Além disso, as condições socioeconômicas, o apoio familiar e a autonomia na compra e preparação das refeições, podem favorecer ou não o suporte adequado de nutrientes para um envelhecimento saudável”, explica Bruna.
Ainda a nutricionista salienta que os cuidados para melhoria da saúde e da qualidade de vida dos idosos diabéticos, requerem a alimentação equilibrada durante toda a vida, evitando assim complicações em decorrência da doença. “Muitas vezes, o consumo alimentar de idosos diabéticos é comprometido por hábitos alimentares inadequados, sendo que o idoso já se encontra debilitado pela própria doença, e também associado a fatores psicológicos”, destaca. Ainda explica que “a expectativa é que um programa de educação nutricional leve mais conhecimento e informações sobre hábitos alimentares saudáveis e que estabeleça uma dieta mais apropriada as próprias condições dos idosos diabéticos, podendo resultar em benefícios à saúde e a qualidade de vida por diminuir o peso corporal, melhorar a tolerância à glicose, reduzir a pressão arterial e melhorar o perfil lipídico”.
Imprensa Uniarp