A UNIARP iniciou no mês de fevereiro deste ano o Grupo de Estudo do Comportamento Motor (GECOM). O Grupo vai estudar e analisar todos os aspectos do movimento humano e conta com a liderança do professor e coordenador do curso de Educação Física, Jorge Velasquez e apoio dos professores e pesquisadores Lindomar Mineiro e Rodolfo Segundo do curso de Educação Física. A equipe tem ainda a colaboração da acadêmica do curso de Educação Física, Gislaine Costa Moreira e das acadêmicas de Medicina, Ramayana Baseggio Tesser e Brenda Felski.
O público alvo do GECOM, neste primeiro momento, é a população com 60 anos ou mais da cidade de Caçador. “Nossa cidade sairá na frente, pois um ponto forte da UNIARP é integrar a ciência e a população e as pessoas de mais idade não poderiam ficar de fora. O projeto, que é de caráter científico, além de levar à população a educação sobre o autocuidado, oferece o suporte do Laboratório de Fisiologia do Exercício do curso de Educação Física, onde serão desenvolvidas avaliações físicas e clínicas de forma gratuita”, destaca o professor Jorge.
Após uma série de reuniões, foi destacada a necessidade de rastrear as pessoas com mais de 60 anos de idade em risco de quedas devido a problemas musculoesqueléticos.
A fase 1 do projeto iniciou dia 30 de março, no Laboratório de Fisiologia do Exercício do curso de Educação Física da UNIARP.
As primeiras avaliadas foram as mulheres da Universidade Aberta da Maior Idade (UAMI), que participaram de forma voluntária. Elas receberam avaliações e orientações da equipe, e tão logo fiquem prontos, terão os laudos sobre seu estado físico-funcional.
A UAMI, é um grande exemplo para potencializar o conhecimento das pessoas de mais idade. Pois oferece aulas de forma continua com professores e profissionais de alto nível.
A etapa 2 do projeto inicia após o rastreio e identificação dos idosos com risco de quedas recorrentes a nível municipal e a confirmação dos casos, os quais serão investigados com protocolos científicos usados no mundo todo.
Esta etapa prevê a educação das pessoas sobre os ambientes e itens que oferecem riscos de quedas.
Estudos no Brasil e no mundo relatam que mais de 70% das quedas ocorrem dentro da própria casa. O projeto prevê ainda a aplicação de protocolos específicos para estas pessoas. Pois são pessoas que precisam de um olhar mais clínico, ao prescrever exercícios físicos.
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É comum, com o envelhecimento, as pessoas desenvolverem comorbidades que contribuem para múltiplos efeitos adversos e trazem consequências para a saúde como o aumento do risco de quedas, quedas recorrentes, fraturas, perda de massa muscular, redução da função musculoesquelética de joelhos, incapacidade física e mortalidade.
No Brasil e no mundo, vários protocolos similares estão sendo criados para assegurar qualidade de vida à população idosa.