Dia 28 de setembro, os acadêmicos da turma LÂMBDA – 1º período do curso de Medicina da UNIARP, organizaram uma simulação de reunião do Conselho Municipal da Saúde. Os estudantes participaram da dinâmica que forneceu uma perspectiva prática e realista das complexidades e desafios que envolvem a gestão e a tomada de decisões no sistema de saúde. A atividade também teve a participação das professoras Dayane Borille e Solange De Bortoli Beal da Integração Ensino, Serviço e Comunidade (IESC).
O Conselho Municipal de Saúde é uma instância do sistema de saúde de um município, desempenhando um papel importante na formulação e fiscalização das políticas de saúde locais. Composto por representantes da sociedade civil, dos prestadores de serviços e do poder público, esse conselho atua como um espaço de debate e deliberação, onde as decisões são tomadas de forma transparente e participativa.
Dentre as Unidades Curriculares do curso de Medicina da UNIARP, a Integração Ensino, Serviço e Comunidade (IESC), tem como objetivo ambientar o acadêmico desde o início do curso na Atenção Primária em Saúde (APS).
Já no primeiro período os estudantes são inseridos nas atividades de campo, onde na oportunidade, com a ajuda dos preceptores vivenciam na prática a teoria estudada nas aulas da IESC reflexão.
Uma das temáticas do 1º período – são as legislações federais que dão legitimidade ao Sistema único de Saúde – SUS, entre elas a Lei 8.142 de 28/12/1990 a qual dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
Esta lei representa o mecanismo que garante a participação da sociedade civil organizada na gestão do Sistema Único de Saúde, assegurando que os cidadãos tenham voz ativa na formulação, acompanhamento e avaliação das políticas de saúde.
O controle social assegurado pela lei 8.142/90 aumenta a transparência, a responsabilização e a qualidade dos serviços de saúde, permitindo que usuários e a sociedade exerçam o direito de monitorar e fiscalizar a condução dos serviços públicos de saúde, tendo como principal objetivo contribuir para a melhoria contínua da assistência e a garantia do direito à saúde para todos os brasileiros.