No seu projeto PAEC: “Análise da cobertura vacina da poliomielite nas crianças de 0 a 4 anos completos no município de Caçador- Santa Catarina”, a acadêmica Vanessa Catto Gritt, do 10º período do curso de Medicina da UNIARP, realiza ações informativas visando melhorar o atual cenário de cobertura vacinal da poliomielite no município de Caçador. Uma das ações foram realizadas na maternidade do hospital Maicé com mães e pais dos recém-nascidos. O projeto é orientado pela professora Msc Alesandra Perazzoli de Souza.
A ideia do projeto surgiu com notícias sobre os índices decrescentes da adesão ao calendário básico de vacinação (PNI) durante o período da pandemia COVID – 19, e também após verificar os indicadores de cobertura vacinal. “Acendeu um alerta e preocupação sobre a desinformação. Diante disso, encontrei no PAEC, uma forma de levar informação e alertar a comunidade sobre a importância de vacinar seu filho contra a paralisia infantil”, explica.
A acadêmica conversou com os pais, ainda na maternidade, orientando sobre a importância da vacinação, os riscos da não vacinação, meses e idades que devem levar seus filhos fazerem as vacinas nos postos de saúde da cidade. Durante todas as abordagens, os familiares receberam um folder com orientações importantes sobre o tema.
Além do trabalho, realizado em Caçador, a acadêmica Vanessa foi convidada para falar em um grupo de gestantes em Curitibanos- SC, no qual fez sua rotação em saúde da família durante o internato. “Tenho uma grande adoração pela saúde preventiva, e acredito que a prevenção é a base da qualidade de vida em nossa sociedade. Esse foi o motivo que me levou a falar e abordar o tema. Talvez a falta de casos atualmente ou a escassez de informações sobre a paralisia infantil deixe as pessoas com uma “falsa sensação de segurança”, de estar protegido. Não podemos deixar que a poliomielite volte a circular em nossa sociedade, afinal as sequelas são graves e irreversíveis aos pacientes acometidos pela doença. Podemos evitar que isso aconteça de uma forma simples, vacinando todas as crianças e, ainda, gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, relata a acadêmica.