Em pesquisa contínua realizada pelo curso de Administração da UNIARP levantou-se o custo de alimentos essenciais no mês de outubro em Caçador.
Para o mês de outubro o custo da Cesta Básica foi de R$ 559,92, representando um aumento de 0,11% em relação ao mês anterior, bem como uma parcela de 42,42% do salário-mínimo vigente, tendo como salário-mínimo necessário, segundo metodologia do DIEESE, o valor de R$ 4.703,89 para atender as necessidades de uma família composta por dois adultos e duas crianças.
Entre os itens que mais impactaram no custo da Cesta Básica destacaram-se a carne bovina (44,37%), o pão francês (11,06%) e o tomate (10,87%). Já entre aqueles que menos impactaram destacaram-se a farinha de trigo (0,80%), o óleo de soja (0,93%) e o açúcar (2,05%).
Os dados apontam, ainda, que houve uma variação significativa em alguns itens entre os supermercados pesquisados, com destaque para a banana (100,40%), a batata (83,61%) e o tomate (63,75%). Já a variação média da Cesta Básica foi de 13,79%.
Em relação ao mês anterior, os itens que apresentaram maior elevação de preço foram a batata (32,92%), o leite (18,37%) e a banana (16,96%), contribuindo para o aumento do custo da Cesta Básica. Já entre os itens que apresentaram maior queda de preço destacaram-se o tomate (-21,18%), o óleo de soja (-7,44%) e o café (-5,26%).
Nos últimos 12 meses o percentual de aumento acumulado para a Cesta Básica em Caçador é de -3,84% e, em 2023, de -4,52%. Nos últimos 12 meses o arroz é o item com maior variação percentual acumulada no período (31,70%), seguido do feijão (17,99%) e do açúcar (8,78%). Entre os itens que apresentam variação percentual negativa nos últimos 12 meses, ou seja, os que mais apresentaram queda de preço, destacam-se o óleo de soja (-32,02%), a batata (-27,19%) e a banana (-22,02%). Em outubro de 2022 a Cesta Básica em Caçador custava R$ 582,29.
A pesquisa realizada pela UNIARP, com recursos do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) e coordenada pelo professor Leandro Hupalo e executada pela bolsista Andressa Pino Garcia, adota metodologia similar à Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) que, desde 2016, é aplicada em diversas capitais do país, com algumas adaptações para o município integrante desta pesquisa. A pesquisa afere o custo de 13 itens, entre eles: açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, leite, manteiga, óleo de soja, pão francês e tomate em quantidade definida pelo Decreto-Lei 399/1938.