Na programação dos 50 anos, a UNIARP organizou ações para marcar o Outubro Rosa, movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama.
Dias 05 e 06 de outubro, acadêmicos e professoras da 6ª fase da disciplina Saúde da Mulher, do curso de Enfermagem da UNIARP realizaram exame clínico de mamas no Hospital Maicé, atendendo as colaboradoras do hospital.
No dia 19 de outubro, nos consultórios da saúde na UNIARP, foram realizados exames clínicos de mamas para mulheres com mais de 40 anos de idade.
Foram realizadas 50 inspeções e palpações de mamas. Deste total, 30 mulheres com mais de 40 anos de idade foram encaminhadas para mamografia de rotina anual. Em cinco casos foram detectados nódulos que foram encaminhados para investigação.
Dia 20 de outubro, aconteceu a live com a psicóloga Jordana Aguiar e com a enfermeira Lorete Braun. Foram mais de 130 participantes.
Dia 21 de outubro, foi realizada uma live com o médico Marcio Pinha, em parceria com a Bayer. Um grande público formado por acadêmicos, professores e comunidade participou da palestra online. Muitas perguntas foram respondidas, esclarecendo dúvidas sobre o câncer de mama, câncer de colo uterino e de métodos contraceptivos.
Dia 23 de outubro, outra ação alusiva ao Outubro Rosa foi realizada em Calmon.
A professora e enfermeira Rosemari Santos de Oliveira, coordenadora do curso de Enfermagem da UNIARP avalia como positiva as ações e palestras realizadas neste mês de outubro, com orientações e promoção de saúde. Ela agradece todos os envolvidos nesta grande ação.
O câncer de mama é o tipo mais incidente em mulheres, e em 2020 tornou-se o câncer mais diagnosticado em todo mundo, com mais de 2,26 milhões de casos, o equivalente a 11,7% do total de diagnósticos, conforme o Global Cancer Observatory (GCO). No Brasil, a estimativa do INCA para 2021 é de 66.280 novos casos.
Com tantos dados e estimativas preocupantes, campanhas como o Outubro Rosa são fundamentais para conscientizar as pessoas sobre o câncer de mama.
A detecção precoce do câncer de mama aumenta em 90% as chances de cura, mas o rastreamento da doença só é recomendado em determinadas faixas etárias ou em caso de fatores de risco. Toda mulher com mais de 40 anos deve realizar anualmente o exame clínico das mamas, com médicos e enfermeiros habilitados para essa atividade, a fim de identificar possíveis nódulos e outras anomalias nas mamas.