Dia 03 de junho, acadêmicos da 4ª fase do curso de Medicina da UNIARP, na disciplina de Laboratório de Práticas Funcionais (LPF) realizaram a primeira prova prática sobre toxicologia. A atividade foi realizada com a supervisão das professoras Drª Ariana Centa e Drª Jaqueline Franzen.
Diversos assuntos de toxicologia foram trabalhados ao longo da unidade curricular XII e, por quatro semanas, os estudantes aprenderam a tóxico cinética, a tóxico dinâmica e as principais amostras biológicas para investigar intoxicações de substâncias, como, por exemplo, cocaína, crack, canábis sativa, benzodiazepínicos, álcool, nicotina, metais e agrotóxicos.
Uma semana antes da prova, os acadêmicos realizaram uma aula prática no laboratório de Práticas Funcionais da UNIARP com o objetivo realizar a triagem rápida de substâncias na urina, resolução e discussão de inúmeros casos clínicos.
“Unir a parte prática junto à teoria é fundamental para a fixação do denso conteúdo sobre toxicologia. Ao trabalharmos casos clínicos voltados às intoxicações mais comuns da prática clínica, aproximamos os estudantes da realidade. Também fornecemos um ambiente de discussão científica totalmente voltado aquilo que os alunos encontrarão no dia a dia”, explica uma das professoras responsáveis pela disciplina, Dr.ᵃ Jaqueline Franzen, farmacologista.
Uma semana depois da primeira aula prática, os acadêmicos foram submetidos à prova prática em grupo. O grupo foi montado por um sorteio aleatório, assim como a distribuição dos casos clínicos para resolução e discussão, além de realizarem o exame toxicológico nas amostras fornecidas junto aos respectivos casos. “Um dos pontos mais relevantes da avaliação é o trabalho em equipe, que é um dos grandes desafios dos profissionais de saúde–saber trabalhar em um ambiente multidisciplinar e com grupos que muitas vezes tem uma visão diferente da sua sobre o mesmo assunto. Com os grupos selecionados aleatoriamente no momento da avaliação, os estudantes precisam se adaptar à equipe, buscando unir o conhecimento prévio de cada um, de uma forma organizada e lógica para resolver adequadamente o caso clínico proposto.” complementa a Dr.ᵃ Ariana Centa, farmacêutica e uma das professoras responsáveis pela disciplina.