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18.12.2017

Acadêmicos da UNIARP fazem a diferença nas obras da Serra do Espigão



Texto: Alexandre Peconick/ASCOM SEEL

Foto: Cristian Mesquista

Octavio Baschera Duffeck, de 23 anos e Henrique Matheus Terhorst, de 22, são nascidos e criados em Santa Cecília (SC). Ambos cursam Engenharia Civil na UNIARP, em Caçador, 75km a oeste de seus domicílios. Até um ano atrás, Henrique e Octavio tinham planos modestos em relação aos seus futuros estágios: talvez buscar uma chance no litoral catarinense ou no Rio Grande do Sul.

Eles nem suspeitavam que a “janela profissional” deles poderia estar na vizinhança. Viajando pela estrada a Serra do Espigão, Henrique avistou a obrada SEEL e se encantou. “É impressionante a altura, o número de pessoas trabalhando, a quantidade de ações ocorrendo simultaneamente”, descreve. Determinado, anotou o nome SEEL e enviou currículo em abril. Não conseguiu êxito de pronto. Henrique insistiu, persistiu, até que no início de agosto um professor dele revelou que ter sido procurado pelo engenheiro Renato Moraes, interessado em uma parceria com a Engenharia Civil da UNIARP. No dia 17, após novo contato e entrevistas, ele e Octavio já estavam começando a atuar na Obra 744. Trata-se do primeiro estágio para ambos.

E eles estão entregando tudo de si, “abraçando a oportunidade”, como sugeriram seus pais. Às seis da manhã saem do centro de Santa Cecília e uma hora depois já estão trabalhando em cima de relatórios, especificações técnicas, questões de produção e de medição, enfim, oferecendo suporte às áreas de planejamento, logística e controle de obra.

Só às 14h retornam para a casa e no fim da tarde “viajam” a Caçador para assistir às aulas na faculdade. “Só na primeira semana em que ficamos na obra nos deparamos com coisas que nem imaginávamos. O que aprendemos na universidade é essencial, mas quando você está no campo vivendo os desafios e as soluções encontradas, é outra coisa”, argumenta Octavio.

Eles destacam, por exemplo, que ao participar dos ensaios de protensão dos tirantes, puderam ligar os conhecimentos teóricos com a prática. Em situações como esta e em muitas outras eles estão, em apenas alguns meses já aprendendo que saber tomar as melhores decisões é algo mais do que vital em um universo onde a imprevisibilidade anda solta: a Geotecnia.

Na Obra 744, os estagiários também têm contato direto com lideranças como Vasco Teles, Supervisor de Obra, de quem eles revelam estarem aprendendo muito; mas também dizem apreciar o contato com profissionais dos mais diversos cantos do país: “cada um deles traz bagagem imensa de conhecimentos”, sintetiza Henrique.

“Eles são o nosso braço direito”, define Renato Bernardes, em relação ao trabalho diário de levantamento e apuração que os estagiários produzem.

Henrique e Octávio consideram a Obra 744 um grande cartão de visitas par as suas carreiras, sobretudo “pela honra em atuar em um empreendimento que está solucionando um problema histórico para a região”, segundo suas definições.

Material original postado no site da SEEL 

ESCRITO POR:

Imprensa Uniarp