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UNIARP realiza evento alusivo ao Dia da Luta Antimanicomial
Dia 18 de maio, a UNIARP, por meio do curso de Psicologia realizou um debate com profissionais da área. A ação foi alusiva ao Dia da Luta Antimanicomial e discutiu o tema: “A visão multiprofissional no combate da institucionalização dos ‘indesejáveis’”.
O evento contou com a parceria dos profissionais do CAPS AD do Município de Caçador e também professores do curso de Psicologia. A abertura foi realizada pela professora Ana Claudia Lawless, coordenadora do curso de Psicologia e pelo professor Paulo Cezar de Campos, vice-Reitor Acadêmico.
A apresentação cultural foi realizada pelo acadêmico Renan Pablo do Rosário de Mattos.
Os profissionais convidados foram: professora Carla Siqueira, psicóloga do CAPS II – município de Caçador, professora Lorete Braun, enfermeira do CAPS II, Jorge Luiz Borges, coordenador municipal de Serviços de Saúde Mental, professora Adriana Ribas, psicóloga Clínica.
O dia 18 de Maio – Dia Nacional da Luta Antimanicomial – é uma data crucial para legitimar mais de três décadas pelo direito das/os usuárias/os de saúde mental por atendimento digno, respeitoso, qualificado e inserido na sociedade.
Durante séculos, pessoas em sofrimento psíquico foram vítimas das mais diversas atrocidades dissimuladas em atendimento. No Brasil, a história recente do Hospital Colônia de Barbacena (MG), onde as estimativas apontam mais de 60 mil vítimas de maus-tratos, comprovam o descaso com as vidas de quem tem o estigma da doença mental.
No dia 7 de agosto de 1992 houve no Rio Grande do Sul a homologação da lei n° 9.716, da Reforma Psiquiátrica. No dia 6 de abril de 2001 foi homologada a lei n° 10216/2001, da Reforma Psiquiátrica, e estas legislações trouxeram grandes avanços na área da saúde mental, garantido a este sujeitos atendimento de qualidade, próximos da sua família e inseridos na comunidade e em uma grande rede de atendimento psicossocial.
Nestes 26 anos da lei estadual da reforma psiquiátrica (1992) e 17 anos da mesma lei em âmbito nacional (2001), houve grandes avanços no cuidado a pessoas em sofrimento psíquico. Aumentou o número de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e de Serviços Residenciais Terapêuticos, além de serem criados e ampliados os Consultórios de/na Rua e serem implantados um grande número de leitos psiquiátricos em hospitais gerais.
Fonte: http://janeirobranco.com.br/18-de-maio-dia-da-luta-antimanicomial/
Imprensa Uniarp