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28.03.2019

UNIARP divulga primeiro resultado da qualidade da água do Rio do Peixe



A Figura 1., apresenta os resultados amostrados no mês de março, através de 10 pontos amostrais na Bacia Hidrográfica do Rio do Peixe, sendo que a coleta foi realizada no dia 14 de março de 2019, sob condições climáticas classificada como chuvoso.   Figura 1. Monitoramento do IQA – março; O estudo apresenta uma ponderação de Regula a Bom no mês de março. No entanto, ao decorrer do percurso do Rio do Peixe em área urbana o mesmo é influenciado pelas interação antropogênicas do município (agricultura, esgotamento sanitário e efluentes industriais). Embora haja uma interação negativa ao decorrer da área urbana o Rio do Peixe através do processo de autodepuração apresenta à capacidade de resiliência perante essas condições adversas. Contudo, é preciso desenvolver o monitoramento desse sistema hídrico, como também desenvolver medidas que busquem a minimização do lançamento de contaminantes no Rio do Peixes e em rios que desaguam nesse sistema lóticos.

 

 

A Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP) iniciou no mês de março o monitoramento inédito e integrado da qualidade da água do Rio do Peixe. O trabalho acontece através de análises químicas, físicas e biológicas, buscando apresentar para a comunidade acadêmica e população envolvida no projeto o cenário atual no Rio do Peixe.

O primeiro resultado da qualidade da água do Rio do Peixe já está disponível neste link.

O trabalho está sendo desenvolvido pelo professor Roger Francisco Ferreira de Campos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da UNIARP. O primeiro resultado apresenta uma ponderação de regular a bom no mês de março. “No entanto, ao decorrer do percurso do Rio do Peixe em área urbana o mesmo é influenciado pelas interações antropogênicas do município (agricultura, esgotamento sanitário e efluentes industriais)”, explica.

Segundo ele, embora haja uma interação negativa ao decorrer da área urbana o Rio do Peixe através do processo de autodepuração apresenta à capacidade de resiliência perante essas condições adversas. “É preciso desenvolver o monitoramento desse sistema hídrico, como também desenvolver medidas que busquem a minimização do lançamento de contaminantes no Rio do Peixes e em rios que desaguam nesse sistema lóticos”, alerta.

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O trabalho busca através de diferentes parâmetros estabelecer um Índice de Qualidade da Água (IQANFS), apresentando se o ponto amostrado apresenta uma qualidade classificada em péssima, ruim, regular, boa ou ótima.

O estudo do monitoramento da qualidade da água do Rio do Peixe será realizado em 10 pontos amostrais, sendo cinco pontos amostrais durante o percurso do Rio na área urbana do município (que estão relacionados com a interação antropogênica da área urbana). Também foram selecionados dois pontos à jusante e um ponto amostral à montante do município, como também dois pontos nos seus afluentes: Rio Caçador e Rio Castelhano, que possuem interação com o percurso analisado.

O trabalho será desenvolvido em parceria com o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e empresas privadas do município de Caçador, buscando através desse monitoramento analisar e desenvolver medidas para melhor a qualidade ambiental do Rio do Peixe. O estudo possui similaridade com a análise de balneabilidade, no entanto, o estudo em questão está relacionado com a potabilidade da água.

ESCRITO POR:

Imprensa Uniarp