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21.12.2016

Uso de paredes de concreto moldadas é tema de pesquisa acadêmica



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A acadêmica formanda Thaelys Caroline Rissardi, do curso de Engenharia Civil da UNIARP apresentou no seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) pesquisa sobre o uso de paredes de concreto moldadas em unidades habitacionais em Caçador. O trabalho foi orientado pela professora Gabriela Cassol.

O trabalho apresenta a tecnologia de paredes de concreto moldadas no local usando fôrmas de aço, que geralmente são utilizadas em construções em série, pois oferece grande produtividade. O estudo apresenta os requisitos impostos pela norma NBR 16055 (ABNT, 2012) e tem como objetivo analisar se o empreendimento localizado na cidade de Caçador, está em conformidade com os procedimentos da norma.

Diferente dos outros métodos construtivos, o sistema paredes de concreto exige um alto nível de planejamento, controle de qualidade e industrialização. A execução de uma casa de paredes de concreto se inicia pela fundação conhecida como radier. Após a superfície pronta as fôrmas de aço são montadas manualmente, juntamente com a armação estrutural, incluindo as instalações elétricas, e grande parte da instalação hidráulica. Após a estrutura montada, o concreto é lançado no vão das fôrmas, assim preenchendo todos os espaços vazios.

 

As principais vantagens são:

Baixo uso de mão de obra;

As tubulações hidráulicas e elétricas ficam embutidas dentro da parede de concreto;

Alta resistência ao fogo;

Racionalização dos materiais de construção;

Excelente conforto térmico e acústico;

Prazo recorde de entrega da obra em relação aos demais sistemas construtivos disponíveis no mercado;

 

As principais desvantagens são:

O alto custo para aquisição das fôrmas;

A compra do conjunto de formas somente é utilizada para o projeto pré-determinado, não podendo ser usados em novos modelos de empreendimento,

Outra questão é a necessidade de o empreendimento ter todos os projetos como hidráulica, elétrica, estrutural e arquitetônico como forma de evitar transtornos e retrabalho.

ESCRITO POR:

Imprensa Uniarp