No dia 26 de novembro de 2025, acadêmicos da 2ª fase dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica da UNIARP participaram de uma atividade prática inovadora na disciplina Desafio II – Energias Renováveis, sob orientação do professor Marcio Kawamura. O objetivo foi compreender os diferentes tipos de turbinas utilizadas na geração de eletricidade e aplicar esse conhecimento na construção de protótipos capazes de produzir energia.
A iniciativa resultou em êxito: os estudantes conseguiram gerar eletricidade por meio dos modelos desenvolvidos, explorando conceitos fundamentais de eficiência, aproveitamento de recursos naturais e sustentabilidade. Entre as turbinas projetadas, destacam-se:
Turbina Eólica de Eixo Horizontal – Modelo mais comum em parques eólicos, com pás que giram em torno de um eixo paralelo ao vento, garantindo alta eficiência.
Turbina Eólica de Eixo Vertical – Com rotação perpendicular ao solo, opera independentemente da direção do vento, ideal para áreas urbanas.
Turbina Darrieus – De eixo vertical, com pás curvas em formato de “C” ou “O”, indicada para ventos moderados.
Turbina Savonius – Simples e robusta, utiliza pás semicilíndricas, operando bem em ventos fracos com alto torque.
Turbina Híbrida Darrieus–Savonius – Combina eficiência e torque inicial, unindo características das duas anteriores.
Turbina Panemone – Um dos modelos mais antigos, com pás planas verticais, eficaz em ventos de baixa intensidade.
Turbina Francis – Hidráulica de fluxo misto, usada em usinas de médio e alto desnível.
Turbina Pelton – Indicada para quedas d’água elevadas e vazões pequenas, com caçambas que recebem jatos de alta velocidade.
Turbina Hélice (Propeller) – Similar às eólicas de eixo horizontal, com pás em formato de hélice para vento ou água.
Turbina Straflo – Hidráulica compacta, com gerador integrado ao rotor, ideal para baixa queda d’água.
Turbina Kaplan – De fluxo axial com pás ajustáveis, garantindo alto rendimento em baixa queda e alta vazão.
Turbina Bulbo – Também de fluxo axial, com gerador encapsulado, utilizada em usinas de baixa queda.
A atividade reforça o compromisso da UNIARP com a formação prática e o incentivo à pesquisa aplicada, preparando futuros engenheiros para os desafios da transição energética e da sustentabilidade.
