Mestranda pesquisa os desafios da educação para o desenvolvimento regional

A Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP), por intermédio da aluna Thais Ivete Kusinski Gatti, está realizando a pesquisa: “Os Desafios da Educação para o Desenvolvimento Regional”. Thais é pedagoga e atualmente estudante do mestrado em Desenvolvimento e Sociedade. O estudo, orientado pela doutora Marialva Moog Pinto, investiga os indicadores que pressupõe se uma região está desenvolvida, a partir da plataforma do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Também busca identificar quais as perspectivas para o desenvolvimento conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Plano Nacional da Educação e a Proposta Curricular de Santa Catarina. “Nesta etapa, a pesquisa está debruçada na coleta das entrevistas nas escolas municipais de Caçador, tanto nas escolas inseridas em bairros carentes, como as do centro. O objetivo é perceber como os professores e gestores estão fomentando o desenvolvimento regional nas suas práticas pedagógicas. Interessa-nos saber, uma vez que as crianças são o futuro da nossa sociedade, se a educação, por meio das suas práticas pedagógicas contribui para o desenvolvimento da região”, afirma Thais.

A mestranda explica que o IDH representa um importante indicador global, em educação, longevidade e renda, demonstrando a partir dos índices, a situação em nível de país, estado e município. Também é utilizada como critério, dos órgãos governamentais, para ampliar a melhoria nessas dimensões. Outra plataforma importante é o Atlas, que possui mais de 200 indicadores, os quais servem para a sociedade observar a situação da sua região. “Entretanto ela se torna sintética quando as pessoas não a conhecem.  Uma vez que sem conhecer esses índices, torna-se difícil avaliar à realidade e trabalhar para melhorar a situação economica, na política, na saúde e na educação. O objetivo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é que estes indicadores não sejam apenas utilizados e de conhecimento dos órgãos governamentais e institucionais, mas que toda a população tenha acesso e a possibilidade de acompanhar e pensar soluções para a sua localidade”, explica Thais.

O projeto da mestranda é considerado inovador, pois em nível de Brasil, não existem trabalhos desenvolvidos relacionando a educação com o IDH. Assim a expectativa da Pedagoga com os resultados, é compreender como a educação está trabalhando visando contribuir com os alunos para mudar a sua realidade social. “Também pretendo perceber as limitações dos indicadores do IDH, e levantar críticas frente ao desconhecimento da população sobre essas plataformas e em torno das políticas educacionais” salienta a mestranda.