Projeto da UNIARP aperfeiçoa sistema de soldagem robotizada

A UNIARP através do curso de Engenharia de Controle e Automação desenvolveu um projeto que aplica um sistema de visão em máquinas para geração de pontos de trajetória em processos de soldagem robotizados. O projeto envolveu os acadêmicos Alex Portella, Mayne Francieli Gonçalves e Phelipe Viscki e também os professores Fabrício Páris e Julio Cesar Carvalho.

O professor Fabrício explica que o projeto visa aperfeiçoar o sistema de soldagem industrial já existente. Segundo ele os movimentos que um robô de soldagem executa dependem de um programa específico pré-concebido, demandando operadores treinados para realizar a programação específica da trajetória da junta a ser soldada. “Entretanto, este procedimento pode apresentar problemas inerentes à execução devido a vários fatores como o grande número de parâmetros variáveis, erro de gravação de pontos da trajetória, complexidade, demanda excessiva de tempo e outros”, comenta.

O sistema desenvolvido pela UNIARP, confere maior autonomia ao robô em um processo de soldagem de chapas de aço, por meio da aplicação de um sistema de visão de máquina, que captura e processa imagens para reconhecer as bordas das chapas de uma junta a ser soldada. “Isso propicia então a automatização da tarefa de programação e gravação dos pontos da trajetória dos movimentos do robô, minimizando a interferência do operador”, completa.

O acadêmico Phelipe salienta que o sistema de visão integrado a uma célula de soldagem robotizada, pode propiciar a flexibilização do processo quanto à necessidade da realização de união de chapas cujas juntas variam de dimensão, posicionamento e orientação, viabilizando assim a implementação de robôs em processos de soldagem onde há necessidade de execução de tarefas não repetitivas. “Isso pode otimizar o tempo despendido anteriormente à tarefa de programação manual dos movimentos do robô por um operador humano (sujeita a erros), além de dispensar a necessidade de contratação de mão de obra especializada”, afirma.

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